quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O olhar de Buda



Para que servem os que nos amam?
Para falarem coisas boas sobre nós,
Inflar o nosso ego da mais pura felicidade.
Dessa forma Ronnedy Carvalho – Budinha me presenteou com o texto abaixo:
Sendo este mais um dos textos que apresentam minhas mostras fotográficas:


 O olhar...





Algo tão natural do ser humano, que capta imagens, momentos, expressões, visões, sentimentos.
O que o olhar pode captar a partir de uma máquina fotográfica???
É uma característica nata, que Vanusa Babaçu possui.
Vanusa Babaçu, tantos adjetivos podem descrever uma personalidade, uma vida diferente de todas que já conheci em minha existência. Uma vida nada comum, uma virada mais incomum ainda. A pedagoga, pesquisadora, fotógrafa nos traz de suas caminhadas no Maranhão e na vida, um olhar: incomum, único, impermeável, inconfundível, austral.
O cotidiano, o dia-a-dia, tão vago, tão distante, tão comum, nos passa despercebido, como se todo dia fosse igual, fosse o mesmo.  Contudo, o dia se divide em vários momentos mágicos, únicos e que não damos importância, mas que estão acontecendo. E que um olhar diferenciado consegue captar.
A luta, o embate, o sofrimento, a resistência, a persistência, o coco, a mulher, o homem, o menino, os pés...  O que nossos olhos veem? Não é qualquer olhar que ver, não é qualquer pessoa que ver.
 O sertanejo, o assentado, a quebradeira de coco babaçu é o cotidiano de um dia que nos passa sem ver, sem sentir, sem perceber. Uma realidade tão perto, ali na Estrada do Arroz, que uma máquina a partir da sensibilidade de uma mulher nos traz.
A Vanusa é babaçu, a Vanusa é um olhar de andanças, de vida, de sensibilidade.
O Olhar de uma maranhense, para maranhenses e o mundo.

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