segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Entre os meus



Eu Vanusa Lima (Babaçu) Cordenação Pedagógica,  Mariana Leal - Coordenação Técnica, Cleidson Marinho e  Marluze Pastôr Porto - Facilitadores, Denise Leal e Manoel Conceição Santos  -  Colaboradores  e mais 31 alunos da Escola Técinica Agroextrativista - ETA, escola idealizada e gerenciada pelo Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural - Centru/MA. Estivemos reunidos em clima de confraternização para a capacitação sobre Gestão da Unidade Agroecológica. O evento marca uma ação de continuidade da escola de e para jovens do campo de dez municipios maranheses dos quais o Centru/MA, mantém sua base de trabalho. Nesse encontro registrou-se a presença de jovens de cinco desses municipios (Amarante do Maranhão, Cidelandia, Senador la Roque, São Raimundo das Mangabeiras e Loreto)

O desenvolvimento do trabalho requer muito esforço da equipe organzadora que totaliza no maximo tres pessoas das quais eu me incluo, vai da mobilizaçao à preparação do cardápio, recepção e acomodação dos jovens, organização do local, entre outras atividades que se iniciam bem antes dos tres dias de formação. 
No entanto, todo trabalho é recompesando quando no final da atividade o público contemplado, avalia o evento como de fundamental importancia para a valorização das ações desses jovens em suas pequenas propiedades em conjunto com suas famílias. 
Dessa  modo, o encontro se encerra já de forma saudosa e todos ansioso para um novo encontro. 

O importante apoio do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais PPP-ECOS garantiu a realização do evento.


Vanusa Babaçu
Assessora Pedágogica do CENTRU/MA

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A peosia do acaso

  Livro documentário com autoria de Crsitina Fonseca. 
A publicação da obra tem data de 1978,
e aborda o surgimento do graffiti poético em São Paulo.
As páginas recheadas fartamente com ilustrações fotográficas.


O livro está fora das prateleiras das livrarias a bastante tempo, posssível de ser encontrado nos sebos da net, e a preços relativamente elevados. No entanto, meu livro foi presente de Cairo Morais, que garimpou o exemplar na última feira do livro que aconteceu em Imperatriz, comprando por apenas 1,00 real. As páginas estão amareladas pelo ação do tempo em excelente estado de conservação. Não o virou livro de cabeçeira, mas passou a fazer parte de meu acervo móvel. Ta na mochila, e por conter páginas com versos em branco eu aproveito para grafitar com palavras.
Adorei o mimo, e me deliciei com a leitura da escrita, mas sobretudo das imagens, todas  em preto e branco. 

Vanusa Babaçu

sexta-feira, 20 de agosto de 2010





Etinografia



Meu reflexo, refletido nos olhos de alguém,
Revelam o enigma meu:
Do que gosto, e quem sou.
[...]Sou, em proporções diferentes:
Corpo, alma e coração;
Nem sempre tão equivalentes.
Sou também, tudo mais que cabem em oração, verso ou canção.


Núbia Santos

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CULTURA DE IMPERATRIZ NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE BONECOS DE BRASILIA 



O Grupo de danças KIZOMBA participa pela segunda vez do Festival Internacional de Bonecos de Brasília, que acontece entre os dias 17 e 22 de agosto em Brasília, no espaço cultural da Funarte. Uma grande festa da cultura popular que reúne grupos de vários países durante uma semana de apresentações e muito aprendizado.
Representando a cidade de Imperatriz-MA, o grupo Kizomba, coordenado pela Professora Amparo, vai apresentar na abertura do evento, dia 17 de agosto no teatro Plínio Marcos um dos números de seu vasto repertório de danças populares, a DANÇA DO LILI que foi ovacionada na edição passada do Festival.
A luta do grupo para continuar existindo é diária. Para se ter uma idéia, para chegar até o Festival o Kizomba fez feijoada, rifa de um bode e saiu batendo de porta em porta a fim de conseguir recursos para o ônibus que os trouxe à capital federal, para mais uma vez brilhar e fazer bonito representando o povo do maranhão, em especial a cidade de Imperatriz.
Além do Kizomba, representarão a região tocantina, as quebradeiras de coco Zélia e Alice, os artesãos Doriedson e José Ferreira, o vaqueiro aboiador Marcelino Nunes e o espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos, de nossa autoria que esteve em cartaz quarta dia 11 de agosto, no teatro do SESI de Taguatinga-DF, com casa cheia e sucesso de crítica.
Imperatriz ganhou fama de “cidade da pistolagem” na década de 80 e vem demonstrando, ao longo dos anos, que tem um povo hospitaleiro, criatividade e uma produção cultural de alta qualidade. Talvez um modo inconsciente que sua gente encontrou de derrubar a pecha, que em nada combina com o povo da cidade. Exemplo disso é a alta produção literária, músicos e escritores, grupo de teatro, escola e grupos de danças, capoeiristas e mestres da cultura popular, que existem e coexistem acreditando no valor da cultura.

Lília Diniz
Artista maranhense


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Janela -- para Rosana Barros

A Arte de fazer arte

Teatro Ferreira Gullar ficou pequeno
 para apresentações da Cia. Okazajo




Depois do início da temporada da nova peça teatral “Mundirela – A Cinderela Maranhense” da Cia. de Teatro Okazajo, na noite da última sexta-feira (13), o que já se previa veio a confirmar: o Teatro Ferreira Gullar, único existente em Imperatriz ficou pequeno para as apresentações da Cia. de Teatro Okazajo. Na estréia, nas duas sessões, a direção do Teatro teve que providenciar mais 40 cadeiras as quais foram colocadas no corredor para que pudesse acomodar a todos os expectadores.
O Teatro Ferreira Gullar foi construído com a capacidade para 160 lugares, cujo auditório toma praticamente todos os espaços do teatro, uma vez que o painel de exibição fica numa parte superior, sobre as cadeiras de entrada. Entretanto, as apresentações do Okazajo – não é de hoje – lotam completamente as dependências obrigando a colocação provisórias de cadeiras no corredor. Os fãs do grupo, ao que se constata, cresce a cada dia e é formado por pessoas das mais diversas faixas etárias, ou seja, de criança, jovem, adulto e terceira idade.
 Mundirela – A Cinderela Maranhense é uma comédia baseada no texto de Rogério Benício, que não é outro senão, o diretor e um dos principais atores do elenco da Cia. de Teatro Okazajo. Rogério no texto faz a abordagem central no reino de Mucuibê (Mucuíba, Senador La Rocque, com vivências dos personagens no reino Imperial (Imperatriz). De modo lúdico, mas de modo divertido povoa seu personagens em bairros e casas de shows de Imperatriz, das frequentadas pela sociedade até as populares da periferia, além da tradicional e teimosa “Farra Velha”.
Baseado no conto da Cinderela, o autor conta de maneira engraçada a vida de uma bonita jovem quebradeira de coco babaçu que morava no “reino de Mucuibê” que tinha uma madastra perversa, bem como sua duas filhas Chica e Tonha, que também as maltratava. Quando foi um dia o rei ofereceu a todos os moradores uma seresta animada pelo cantor Stênio, com a esperança de que seu filho, o príncipe Zé se sentisse atraído por alguma donzela, uma vez que o menino, no pensamento do pai, estava pendendo para o outro lado, pois, não obstante a idade, até então não mostrara interesse pelas mulheres.
As meninas do reino de Mucuibê se arrumam com suas vestes domingueiras e Mundirela, com apoio de uma fada madrinha consegue chegar à animada seresta. Não dá outra, o príncipe Zé se apaixona de imediato por Mundirela, que ao correr dos braços do príncipe perde um dos sapatos que foi localizado no dia seguinte. Eles casaram e foram felizes. No final, o divertido texto de Rogério Benício toma ares de seriedade e faz, no telão, uma justa e sincera homenagem a todas as mulheres quebradeiras de coco do estado do Maranhão. Os artistas foram aplaudidos nas duas sessões - da maneira que deveriam – de pé.
Elenco – Adriana Kleine (Mundirela), Yago Cortêz (Príncipe Zé), Raul Mesquita (Maria Panelada), Rogério Benício (Chica), Whallassy Oliveira (Tonha), Thaissa Rocha (Franastácia), Rafael Pinto (Tiana Adomercida), Ana Paula Ladeira (Dominga Alice), Jonathan Dias (Ratinho), Evaldo Lima (Fada Madrinha), Welton Torres (Rei Bastião) e Felipe Luís (Vaqueiro). A direção do espetáculo é dos atores Rogério Benício e Whallassy Oliveira com apoio técnico de Xis, Jairo e Chico do Teatro.


 Domingos Cezar
http://www.oprogresso-ma.com.br/progresso1.html

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aula prática na chapada do povo Krikati


Profesora Eliza e Rytym Krikati e eu Babaçu, facilitadores do curso de Fortalecimento da Arte Indigena Krikati.
Krikati no manejo sustentável do buriti
Palmeiras de buriti na rserva do povo Krikati, prservada para as novas geraçeos
Chapadão do sertão maranhense dentro da reserva indígena Krikati. Aula pratica de manejo sustntável do buriti. Fibra e tala retirada para uso na confecção de utensilios de utilidades cotidianas do Krikati.
Caminhada sob sol escladante, em busca do buriti.
Tala do buruti ja retirada para ser levada pra aldeia para confecção de utensilios indígenas
Professor "Rytym Krikati" Artesão e fotográfo

Para Cairo Costa Morais -

Nome da Foto: " Eu te vejo" Chapada do povo Krikati, Montes Altos, MA. Agosto de 2010. (VanusaBabaçu)


sábado, 7 de agosto de 2010

Um post para Marcelo Cruz

O tempo exato do despreendimento da flor de faveiro no quintal de Krikati.   



Em terras de KRIKATIS

Uma semana com o Povo indígena Krikati. Muito aprendizado, muito exercicio de paciência, muito tempo para ver o tempo.
Ainda não tenho certeza do dia da volta pra casa. Mas adianto que o lugar, o povo, os rostos, os sorrisos me fazem um bem enorme. Hoje estive muito para o povo. Me deixei ser adornada pelos riscos Krikatis, Uma sensação extraordinária. Almoçei a caça oferecida bem à moda da casa. Sinto-me proxímo de todos. Às vezes também me vejo como a atração da hora. Uma grande troca de conhecimento se faz neste momento entre eu e esse povo que me acolhe bem. as fotografias ocorrem das mais variadas formas, alguns me pedem para ver o registro logo em seguida na máquina digital, outros não se deixam fotografar, outros parecem longe do ato de registro.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ferra do Bezerro - ARAPARI - Senador La Roque -MA.


Luizinho (avó) e Elias (neto)
os homens da lei...
Welton, responsável pela parte administrativa
da Festa. (Filho de Francisco Cardoso,organizador do evento.
Locução especializada
Laços infantis 
As beldades em dia de festa  TRAJE especial as 'BOTINAS"
Pequeno Couboy iniciação na tradição
Elias.. meu CICERONE na festança
Outra estrela da festa o cavalo "LISBOA" MANGA LARGA
ENFEITE DE ÉGUA
nova geração



Festança bonita de ver. A ferra do bezerro e vaquejada na comunidade  Arapari, município de Senador la Roque. Muita gente bonita, criança, moças, rapazes, bebê de colo, as senhoras, os velhos. Todos participam de alguma forma do evento mais popular da comunidade. Festa mesmo. Com passeio à cavalo pelas ruas da comunidade, carro de som, som automotivo, anuncio na voz local, participação de autoridades locais. Um verdadeiro reboliço é feito no lugarejo que conta mais de meio século de existência. 

A intenção do organizador do evento o Sr Francisco Cardoso é de manter viva uma tradição local, a família toda é envolvida cada um desempenha uma função para que a festa aconteça dentro dos padrões. 

Seu filho do meio Elias, (meu ex aluno e meu CICERONE na festa)  além de ajudar na organização do evento também participa literalmente haja vista, que o mesmo é apaixonado por cavalos e derruba o boi na vaquejada. Cuidadoso com seus animais, fez o passei local no seu cavalo "Lisboa" da raça manga larga mas para a vaquejada é sua égua "tiazinha" que será parceira no show.

O lugarejo:

comunidade é tranqüila, resolvi chegar de véspera. Fiz o trajeto em um péssimo ônibus, (único dispónivel para o transporte local) que tinha mais mercadoria do que gente. Além de falarem sobre uma subida de alto risco que teríamos pela frente o outro assunto em pauta era somente a festa. 
O povoado de Arapari, está fincado em uma área baixão, (parte baixa localizada entre muitas serras) a comunidade tem uma rua principal, a rua dos comércios das igrejas, do açougue e dos bares, sim os bares. Movimentadissimo por sinal. Rua de terra e poeira com os ventos de nosso quente verão.
Ainda na sexta feira o carro pipa se encarregava de deixar a poeira um pouco amena. O local da "pega" também estava sendo aguado, para receber bem todos os convidados e atrações da festa. A festança mesmo inicia-se no sábado logo cedo com uma cavalgada pelo centro da comunidade e encarra-se na noite do domingo ainda com festa dançante.

A pega do bezerro:
Nossa, é um negócio de homem, (digo de doido) precisa ter muitos quilos de coragem pra participar. O bezerro é solto em uma pequena arena e dois homens se encarregam de imobilizar o bicho que pesa de sete a nove arrobas, vence quem fizer isso em menos tempo. E liga-se o cronometro e o locutor fala de forma frenética. Agitando os  expectadores do evento que vibram junto com os "pagadores"  e a festa que se inicia no inicio da tarde entra noite adentro. 

As Mulheres:

Participam como coadjuvante, na organização de receber e acomodar os convidados, vender nas barracas, e as mais jovens e belas de desfilar seu charme pela festa toda. Roupa especial para a festa, cabelos na chapinha, colete e calça jeans. Fazendo festa aos olhos masculinos. É o que eu conceituaria como: Uma festa de macho para machos" mas não se escuta reclamação feminina.

Reboliço:
Importante inciativa do Sr Francisco Cardoso, que além de resgatar para sua comunidade uma tradição, contribui para a um final de semana de efervecência econômica na comundade. É perceptível a alegria dos moradores com o evento, divulgam convidam pessoas de fora, recebem os forasteiros muito bem. Tanto é que no próximo ano eu já agendei a data para confirmar minha presença.