Sou a bosta do boi
sou o velho riacho,
correndo em sentido único.
Sou lodo de tuas pedras
poeira que se faz nuvem em tuas estradas de chão batido.
Sou curinga, a palmeira centenária solitária e altiva
Sou pindoba, a nova e insistente palmeirinha!
Sou o pau....sou o machado
E ...
Morro todos os dias
e a cada instante, renasço em ti.
Foto e texto: Babaçu
Fim de tarde, nas estradas do sul do Maranhão
Dedico esses escritos, para aquele que é parte de mim: Roberto Henrique
7 comentários:
só mesmo quem de chão empoeirado entende é capaz de escrever com tamanha destreza... lindo texto, parabéns Vanusa... o teu talento para o versátil é inegável.
Adorei!
Minha querida Nara,
Nada entendo de chão empoirado, eu sou o próprio chao que espera tuas passadas, lentas ou aligeiradas, não importa!
O que me inspira é essa certeza do nada, do nada ser.
Só um fio de vida no move por aqui!
Minha querida Nara,
Nada entendo de chão empoirado, eu sou o próprio chao que espera tuas passadas, lentas ou aligeiradas, não importa!
O que me inspira é essa certeza do nada, do nada ser.
Só um fio de vida nos move por aqui!
Lindo, divino e maravilhoso. Beijão.
Obrigada!!!
Só tenho a concordar com os comentários anteriores. Realmente um poema divino. É muito bom compartilhar de seus registros poéticos que revelam a alma em forma de letras. Parabéns companheira!
Nalda minha querida,
Como é bom receber seu comentário. Tu que ja partilhou tantos momentos de minha vida, sabe como sou exatamente assim, como me exponho nessas palavras.
Sou mesmo essa bosta de boi, que logo mais se mistura a terra e alimenta tantas outras raizes e ali se renova.
Grata pela visita e pelo comentário incentivador.
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