quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como uma barca

Foi assim, numa noite ventilada
Que ela aportou com suas velas em frangalhos
Reclamando da tormenta que causou o fatídico
Aportou assim, em meu porto ignorado
Ela que é beleza sublime em meu pensamento
Eu que sou navio em mar lodoso
Como pode ela ter tal mácula
Com tamanha magnitude nesse curso?

A vejo congelada no tempo
Em minhas noites que nem sempre ventam
Ela e seus finos gestos capturados numa lente
Ela e seu delicado sorriso dito raro
Que exala uma suave doçura fresca
Foi assim, numa noite delicada
Que ela aportou como uma barca cheia de flores
Para ornar com perfume o meu porto ignorado



Jairo

2 comentários:

emanuel sousa da silva disse...

oi Vanusa,divuga alguma da biodivercidade de ciriaco municipil de cidelãdia do Maranhão.
muito legau o seu trabalho...

Jan Andrade disse...

Putz! Tu e tuas palavras.
Eu e meus pensamentos.
Uma mistura de tormenta e porto seguro. Adoro me perder em teus encantos. Saudades suas!