terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mc Pregador

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Humberto Ferreira de Sousa tem 35 anos, nasceu em São Luis e chegou a Imperatriz em 2004.
Redação

“Ao longo de muitos anos, todo o conhecimento da ciência e a evolução do homem para em uma frase: a bíblia tinha razão”

Humberto Ferreira de Sousa tem 35 anos, nasceu em São Luis e chegou a Imperatriz em 2004, trabalhando como ajudante de pedreiro, profissão que exerceu por dois anos. Após esse período colocando a mão na massa, Humberto passou a vender frutas e verduras na feira do Mercadinho, bairro onde mora.

Um dos pontos positivos de se trabalhar em uma feira, segundo o pregador, “é a oportunidade que você tem de conhecer muita gente diferente, de outras cidades e de outros estados”. Sobre os pontos negativos: “as estações do ano. Quando é inverno as frutas ficam mais caras, vende menos e, em consequência, se ganha menos, também”.

Foi exatamente na época da feira que Humberto teve a oportunidade de conhecer a arte de pintura em quadros. Depois de seis anos como feirante aprendeu a desenvolver uma arte: “larguei a venda na feira e me dediquei a pintar quadros, e ainda faço isso”. Hoje o Mc Pregador é professor de pintura na Casa dos Especiais. “É a oportunidade que eu tenho de passar a cultura para pessoas com deficiência física e que a sociedade não dá valor. Elas expressam muito bem os sentimentos. Foi uma oportunidade dada por Deus”.

Mc Pregador também desenvolve trabalhos na área da música, com o Rap gospel, compondo e se apresentando na companhia de outros cantores do mesmo estilo, em igrejas evangélicas de Imperatriz e em outras cidades, quando são convidados. “A música entrou na minha vida há 15 anos, tive o primeiro contato na rua. Comecei a participar na dança, depois vi que me adaptava melhor no canto, então comecei a compor e cantar”.

Outro trabalho que o Pregador afirma ter livrado muitos jovens dos caminhos errados foi o grafite. “Junto com os meninos do grupo (musical) Filhos do Rei, nós levamos a arte de grafitar aos garotos de bairros da periferia. Foi quase um mês de trabalho, mas faltou estrutura, apoio”.

Hoje Mc Pregador também é micro-empresário no ramo de venda e consertos de aparelhos celulares.

Por Hemerson Pinto
 

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