sábado, 4 de maio de 2013

Forró pé de Serra - Na terra de Imperatriz


“Será que é amor?
Não sei. 
Será que é paixão, talvez!
Só sei que é bom demais...”


No bucólico fim de tarde de quem vai à beira rio aos domingos, o vermelho azulado da despedida do sol mistura-se com a chegada da boca da noite. Momento escolhido por um quarteto para apresentar um repertorio cheio de melodias onde cantam sobre, dores de saudade e o experimento de novos amores. Há uma poética, cantada e tocada por eles que induzem a um convite de chegar mais perto, escutar sem pressa o “Xote Xique” diz a que veio com zabumba e acordeon, violão e triangulo. O som é redondinho. Difícil se segurar sem arrastar os chinelos, é dois pra lá e dois pra cá. Quanto mais abraçadinho mais a canção toma conta. O bonito de se ver é o riso dos quatro moços que tem com eles a ousadia de fazer a arte de cantar forró pé de serra, ritmo secular que faz parte da cultura nordestina. Estamos em casa, Né não?

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